quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Inter Quase-Bi da Libertadores e o Palmeiras de Felipão

Ontem, o Inter de Celso Roth foi fantástico e bateu o Chivas por 2x1 no México, botando uma mão na taça. Impressionante como Colorado cresceu nos últimos anos; o clube foi um gigante nacional no fim dos anos 70 e anos 80, apequenou-se nos anos 90 e, quando parecia condenado a ficar na zona intermediária do futebol brasileiro, se recuperou nos meados dessa década; do vice controverso em 2005 até aqui foram títulos e mais títulos, inclusive a Libertadores e o Mundial de 06 além da Sul-Americana de 08 e agora esse quase título - nos Brasileiros, uma série de boas campanhas que o gabaritam como o segundo melhor time em aproveitamentona era do pontos corridos, perdendo apenas para o São Paulo, mas faltou um pouquinho de sorte na hora de disputar. O controverso Celso Roth pegou um time que era inconstante sob o comando do - ainda assim - bom Jorge Fossati e surpreendeu a todos, dando-lhe cara e coesão de campeão das semi-finais para cá. Do outro lado, em situação oposta, está o Palmeiras, maior vencedor do século 20º, que segue em uma longa agonia que desde que um decadente Luxemburgo enfiou os pés pelas mãos para o Brasileiro de 2008 e, tirando um ou outro bom momento, deixou o time perdido numa maré de instabilidade - as recontratações de Valdivia e Kléber aponta, sobretudo para a disfuncionalidade da direção do clube que nunca deveria tê-los vendido. Felipão quebra a cabeça, tem de reconstruir o time, ainda não pode contar com todas as peças e tem errado demais - o que é normal - na sua readaptação ao futebol nacional. É questão de ter calma, apesar de placares como o de ontem que praticamente apontam para a desclassificação na Sul-Americana.

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