sábado, 16 de janeiro de 2010

Ano novo no Futebol

Há quem veja o futebol com maus olhos, eu pessoalmente, creio que visões muito negativas sobre o esporte bretão são movidas por uma profunda incompreensão do que ele se trata - ou pelo menos, nunca me deparei com uma argumentação suficientemente convincente contra ele. Creio que, como qualquer outra atividade humana, ele tenha defeitos e virtudes, mas estou certo que as segundas superam de longe as primeiras;  mais do que isso: Mesmo que por natureza o futebol já seja um esporte bastante includente, ele, mais do que as outras esferas de convivência humana, se mostrou mais capaz de absorver certas demandas sociais do que a média; Ele incluiu negros, está incluindo as mulheres assim como inclui pessoas dos mais diversos biotipos - e, por tabela, etnias. O futebol tem um grande desafio pela frente que é incluir também os homossexuais masculinos, mas creio que cedo ou tarde isso vai acontecer. O futebol já parou guerras. Lembro bem do jogo entre Brasil e Haiti e de como isso ajudou a facilitar a missão da ONU no país - que se não rendeu os devidos frutos, não foi nem é pela presença das tropas da Minustah por lá. A temporada, aliás, começou - cedo devido a Copa da Mundo da África do Sul que parará o mundo da bola no meio do ano. Destaque para o meu Palestra que a despeito da fragilidade do adversário, o Mogi Mirim, jogou muito e enfiou um chocolate de 5x1 - Márcio Araújo e Léo estreiaram muito bem, Cleiton Xavier e Diego Souza deitaram e rolaram. Pois é, a saída de Vágner Love fez bem para a equipe.

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